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Como começar a estudar para concursos?

Esta é uma das perguntas que mais tenho recebido ao longo dos anos.

É natural que, em meio a uma infinidade de métodos e estratégias, você fique confuso sobre como começar com “pé direito”.

Mas por que algumas pessoas conseguem resultados extraordinários, concurso após concurso, enquanto outras parecem condenadas a apenas “bancar o sistema”? Existe algum segredo?

Neste artigo, você aprenderá tudo o que precisa para começar a estudar para concursos de forma eficiente e organizada.

Dá para passar. E pode ser rápido.

Leia este artigo até o final e aprenda:

  • A Realidade sobre o Desafio de Aprovação em Concursos de Alto Nível
  • Por que é tão difícil começar a estudar?
  • Os 3 pilares/fundamentos da aprovação em concursos de alto nível
  • Os 3 Maiores Erros que você pode Cometer ao Começar seus Estudos

Este é um guia completo, escrito por quem já alcançou a aprovação, especialmente para você. Espero que goste!

A Realidade sobre o Desafio de Aprovação em Concursos de Alto Nível

Existem muitos iludidos no universo dos concursos. Talvez a maioria seja.

Me refiro, aqui, não só àquele seu amigo que não está disposto a pagar o preço necessário para ser aprovado, mas também aos que sequer têm consciência do que exatamente precisam fazer.

E aqui eu já adianto algo muito importante: pra quem quer passar logo, é preciso mais do que só “sentar a bunda na cadeira a estudar”.

Gosto muito da fórmula do professor William Douglas, que diz que o sucesso nada mais é do que a soma das quantidades certas de tempo e trabalho.

E eu ainda acrescentaria um fator extra: o nível de inteligência/estratégia aplicados a este trabalho.

Quanto menos estratégia, mais trabalho (e energia) necessários, e vice-versa.

Como alguém que já passou por este caminho (fui 3º colocado para Analista Judiciário do TRF-3 entre mais de 9 mil candidatos e você pode saber sobre minha história de aprovação em meu Artigo “Como Fui Aprovado: 3º Lugar AJAJ TRF-3), quero ajudar você a começar de forma inteligente e estratégica.

Vamos juntos?

Passar é para poucos

É fato que a aprovação em concursos é algo para poucos. Bem poucos.

Pessoalmente, acredito que apenas 2%, talvez 3% de todos os que se propõe a encarar este desafio serão nomeados.

Digo nomeados porque, convenhamos, de nada adianta dizer que você foi aprovado se o concurso vencer sem que você seja convocado.

Mas você já percebeu que as coisas são bem parecidas em qualquer outro campo? Esporte, empreendedorismo, riqueza… Muitos querem, mas poucos realmente “chegam lá”.

Esta é a vida. Lide com isso.

Apenas para dar uma dimensão, estima-se que o Brasil tinha, no ano de 2016, 813.454 estudantes matriculados no curso de Direito, dentre os quais, você deve saber, algumas centenas de milhares certamente se dedicarão aos concursos.

É como dizem: talvez você tenha enganado as pessoas fingindo que aprendia as coisas na escola ou na faculdade, onde estudar de véspera e colar funcionavam.

Mas a verdade é a seguinte: ninguém engana a lista de aprovados.

Mas não se desespere. Sempre existe espaço para quem trabalha sério e de forma inteligente.

Fazer concursos não é fácil, mas é simples. Acredite nisso.

Digo simples, porque tudo que você precisa é ter um bom domínio de 3 pilares, que são: Organização e planejamento, competência para estudar e competência para fazer provas.

Abordaremos os três logo adiante.

Por que é tão difícil começar a estudar para concursos?

Acredito que a pergunta/objeção mais comum que recebo dos meus alunos e seguidores nas redes sociais (Instagram e Youtube) é sempre relacionada à dificuldade para começar, dar os primeiros passos.

De fato, começar nos concursos, sobretudo se você ainda não tem o hábito de estudar, é algo aparentemente complexo, tendo em vista os desafios da quantidade de conteúdos, horas de estudo, gastos com provas e viagens, etc.

E o primeiro passo, como sempre, deve ser a visão clara do resultado almejado. Você quer ser aprovado em qual prova, e em que prazo (aproximado)?

E, ultrapassada a etapa da fixação do objetivo, é hora de perguntar: Qual o caminho que terei que percorrer para chegar até lá, partindo do meu estado atual (diagnóstico)?

O comprometimento vem antes do como

Observe que o seu comprometimento vem antes do “como”. Primeiro você decide e se compromete.  Depois, define a estratégia (como). Sem o compromisso estabelecido, nenhuma fórmula funcionará. E o tempo provavelmente não trabalhará em seu favor.

Saiba também que, como em qualquer atividade que você inicia, haverá um período de “confusão”, no qual uma grande quantidade de esforços será necessária para colher resultados aparentemente pequenos.

Mas quer saber um diferencial das pessoas de sucesso nas mais diversas áreas?

Elas não têm medo de começar pequeno.

E a tendência é que isso melhore com o passar do tempo e com o trabalho inteligente. É como um quebra-cabeças, que vai ficando mais simples à medida que se avança na montagem.

Como começar a estudar para concursos? É como montar um quebra-cabeças

Não subestime o progresso que você é capaz de fazer com um ano de trabalho sério e disciplinado.

Persista – comprometa-se a não desistir antes de estudar, pelo menos, 20 horas líquidas.

Lembre-se que sempre há um preço a ser pago, seja o da aprovação, seja o da frustração por não ter feito o que você sabia ser possível.

Por fim, evite se comparar a outras pessoas. Honre a sua própria jornada e seja paciente consigo mesmo, pois as suas condições são únicas, e a sua vida não se resume aos estudos.

Os 3 Pilares (ou Fundamentos) da Aprovação

Em meio a tudo o que se fala atualmente, acredito que são três os reais fundamentos de uma preparação realmente estratégica para concursos públicos, ou seja, aquela que te leva a obter o máximo de resultados, com o mínimo de gasto de energia, tempo e dinheiro.

Os 3 pilares para começar a estudar para concursos

E os três pilares são:

  • Organização e planejamento
  • Saber estudar
  • Saber fazer provas

Ignorar qualquer um destes itens fatalmente provocará gastos desnecessários de tempo, energia e dinheiro. E mais, ignorar os fundamentos por significar nunca ter seu nome na lista de aprovados.

Falarei um pouco sobre cada um deles, começando pela organização e planejamento.

ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO

Clareza é poder.

Como costumo dizer, a aprovação em concursos não é um passeio no parque. Para dominar e memorizar os conteúdos do seu edital dentro do prazo disponível, é preciso ser estratégico e organizado, e isso passa por ser quase obsessivo a respeito de duas coisas: seu foco e seu tempo.

Não existe qualquer chance de você ver seu nome na lista dos aprovados de um concurso de alto nível usando somente o seu tempo livre. Ponto.

Sendo assim, é preciso ter muita clareza a respeito da sua resposta à seguinte pergunta:

Qual o projeto mais importante de sua vida neste momento?

Pois eu te digo, com quase 100% de certeza que é aquele a que você dedica mais tempo e energia.

Você está disposto(a) a remanejar o uso do seu tempo, para fazer dos estudos uma prioridade? Um bom ponto de partida é o preenchimento de um quadro horário semanal.

Segue um modelo que criei e disponibilizo pra você agora (link abaixo)!


Como Começar a Estudar Para Concursos: O Guia Absolutamente Completo: Quadro horário

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Determine horários para acordar, dormir, estudar, saia de algumas redes sociais, afaste-se de pessoas negativas…

Remova as distrações

Seja sério sobre o uso do seu tempo e as distrações do dia-a-dia.

Essas são apenas algumas das sugestões que dou aos alunos do treinamento online, mas daria para dizer muito mais.

O bom estabelecimento e observação de uma rotina semanal representa aqueles 20% de esforços que te trarão 80% dos resultados no que diz respeito a organização e planejamento.

E quando se trata de projetos de médio/longo prazo, a ordem leva ao progresso. Seja sério com relação à desorganização que se esconde em cada canto da sua vida e você redescobrirá a sua capacidade de foco e realização.

Saber Estudar (Competência Técnica)

Embora seja de conhecimento de todos que não se passa sem estudar, fico impressionado com a quantidade de pessoas que não fazem ideia do que é aprender de verdade, embora estejam certas de que sabem.

Muitas vezes, o que nos impede de avançar não é o que não sabemos. É o que achamos que sabemos. (Mark Twain)

Mas afinal, o que é estudar de verdade?

Assistir um pacote gigantesco de videoaulas não é estudar. Ler um capítulo de um livro, ainda que de excelente qualidade, também não é, por si só, estudar.

Digo mais, fazer tais coisas de forma descuidada pode se transformar, no fim das contas, em uma grande perda de tempo, afinal, tendemos a esquecer a maior parte das informações que não aprendemos de verdade.

Diferente disso, estudar é adotar uma postura ativa diante dos conhecimentos a serem dominados. É envolver-se de forma séria e engajada, assumindo a responsabilidade, que não é do seu cursinho ou do seu professor, mas acima de tudo sua.

Entenda: livros e videoaulas nada mais são do que facilitadores. Uma vez lidos ou assistidos, devem ser “transformados” por você em materiais confiáveis de revisão (se revisar ainda é um problema para você, veja meu artigo “Pare de Esquecer”).

É como um funil. De um lado, entra tudo o que o professor fala, ou o que você lê em um livro, e do outro, sai apenas o estritamente necessário, aquilo que você sabe que pode ser cobrado na sua prova, representado de uma maneira inteligente e intuitiva.

Digo isso porque não é incomum ver pessoas fazendo e refazendo cursinhos praticamente iguais, de forma passiva, na esperança de que, assistindo múltiplas vezes, dominarão o conteúdo.

Pode até ser que isso funcione, mas existem formas que são, de longe, mais eficazes, dentre as quais destaco a elaboração de bons resumos, flashcards e mapas mentais. Vale a pena conhecer estas ferramentas e adotar algumas delas em seus estudos.

Como Começar a Estudar Para Concursos: O Guia Absolutamente Completo: Os famosos FlashCards
Os famosos FlashCards

Não se iluda, assistir todas as aulas daquele seu cursinho caro ou ler uma pilha de livros não garante sua aprovação. É o que você faz com tudo isso que te leva – ou não – a algum lugar.

É o seu envolvimento e o seu “amor” pelo seu projeto de estudos que sinalizará ao seu cérebro a importância de dominar os conteúdos.

Um bom ponto de partida para os seus estudos são as aulas gratuitas oferecidas pelos grandes cursinhos jurídicos da internet.

Atualmente, a maioria deles disponibiliza aulas em vídeo ou PDF, a fim de que você possa ter um primeiro contato com o conteúdo e se decidir pela compra.

E este é um ótimo ponto de partida para quem se encontra “perdido”.

Mas como saber se o estudo está funcionando?

De duas formas.

Um bom critério para saber se você realmente aprendeu algo é verificar se você seria capaz de ensinar aquilo a uma outra pessoa.

Parece difícil demais?

Pois tenho certeza de que você faria isso com um assunto que domina. Talvez explicar uma série favorita ou a dinâmica de um esporte, por exemplo.

Torne-se um “expert” em apresentar “aulas imaginárias” ao final de suas sessões de estudos e tenho certeza de que sua preparação alcançará outro nível, em razão do envolvimento muito maior dos seus sentidos e faculdades mentais.

Como se não bastasse, isso fará de você alguém mais competente para demonstrar o que você sabe por meio da segunda forma de autoavaliação: a resolução de questões, que trataremos a seguir.

SABER FAZER PROVAS

Quem nunca teve um amigo ou conhecido “super inteligente”, mas que simplesmente “travava” na hora da prova, tinha os famosos “brancos”, ou até passava mal? Talvez essa pessoa seja você.

Assim como existem formas e formas de se estudar (métodos), há também maneiras de fazer provas que são mais ou menos inteligentes. E isso pode ser treinado ao longo da sua preparação.

Entre os principais aspectos a serem trabalhados, destaco a sua atitude mental e a sua capacidade de interpretação.

No que diz respeito à atitude mental, entenda que a prova não é sua inimiga, e sim uma “ponte” para a realização do seu objetivo de alcançar o cargo almejado.

Para quem se prepara com real diligência, não há o que temer, afinal, se você fez o seu melhor, há somente dois resultados possíveis: a aprovação ou o aprendizado que poderá ser crucial em futuras provas.

Um sujeito que é aprovado para juiz federal após 10 reprovações é um exemplo de sucesso ou de fracasso?

Eis a diferença entre fracasso e resultado/feedback..

Pare por um minuto e se coloque no lugar das bancas de concurso. Já parou para pensar no que elas buscam? Qual a intenção última de cada questão?

Selecionar os candidatos mais preparados. Esta é a resposta.

Sendo assim, o seu trabalho é se tornar esta pessoa, é ser aquele a quem a banca procura. E assim o resultado virá naturalmente.

O outro ponto importante a ser treinado é a sua capacidade de interpretação.

É comum as bancas inserirem “pegadinhas” nas questões para apurar aqueles que tem mais calma e tranquilidade na hora de responder.

E a melhor forma de se preparar para isso é treinando. Quanto mais questões você responder, melhor ficará em detectar os famosos “peguinhas”. Por isso, responda questões e simulados frequentemente e não caia na armadilha de só os inserir na sua rotina de estudos quando já tiver “fechado o edital”.

Os 3 Maiores Erros que Você (Não) Pode Cometer ao Começar a Estudar Para Concursos

  1. Querer se tornar um especialista em todos os assuntos

Você não quer estudar de qualquer jeito, certo? Nenhum de nós quer.

O problema é que, querendo fazer “bem feito”, muitos partem para o outro extremo, ao quererem saber tudo sobre todos os assuntos do edital, algo obviamente impossível.

Quando se trata de começar a estudar para concursos, você deve pensar em seu conhecimento como algo vasto como um oceano, mas raso como a altura de “um palmo”.

Sim, é isso mesmo que você leu.

Você não precisa ter pleno domínio dos conteúdos do edital, mas sim saber o necessário para responder as questões.

E como saber qual o nível necessário?

A resposta é simples: analisando as questões. Muitas delas.

E aqui vai uma dica de ouro: na maioria dos casos, o conhecimento da lei “seca” é suficiente para alcançar altas porcentagens de acerto. Preste bastante atenças e você confirmará isto.

Não caia no “encanto” de querer utilizar mais de um material para uma mesma disciplina, múltiplos livros, diferentes videoaulas, etc.

Ao invés disso, escolha um único material e dedique tempo para a análise atenta das provas e editais anteriores do seu concurso para verificar qual costuma ser o nível exigido nas questões.

Tenha sempre em mente que o que você precisa é atender ao nível cobrado na sua prova. Nem mais, nem menos.

Deixe o Mestrado, o Doutorado e as especializações para depois.

  1. Confiar mais no cursinho do que na sua própria capacidade de aprendizado

Uns passam sem fazer cursinho, outros passam sem responder questões, mas ninguém passa sem saber estudar de verdade. Aprender a aprender é o melhor que você pode fazer.

Mas qual costuma ser, curiosamente, a primeira pergunta dos concurseiros?

“Qual cursinho você recomenda?”, ou “Devo assistir videoaulas ou comprar um curso escrito”?

Eu, particularmente, sempre dei preferência a bons materiais escritos, por exigirem, via de regra, menos tempo do que as videoaulas.

Mas o melhor conselho que posso te dar é que o que você realmente precisa é aprender a aprender, é tornar-se um estudante melhor.

Se você dispõe de condições e de tempo para adquirir o melhor cursinho disponível para o seu concurso, ótimo, mas saiba que isso nunca foi, e nunca será o mais importante.

Eu sei bem o quanto um bom professor pode te ajudar a encurtar caminhos. Contudo, de nada adianta se, ao final da aula, você não transformar tudo isso em conhecimento por meio de uma sessão individual de estudos e, mais, se você não assinalar a alternativa correta na prova.

E para que isso seja possível, é fundamental que você saiba se preparar, por meio da aplicação dos 3 fundamentos que listei acima.

Mude seu foco: pare de olhar apenas para o número de videoaulas ou de páginas de livros, e passe a trabalhar na qualidade do seu aprendizado. Torne-se um estudante mais competente, pois este é o melhor investimento que você pode fazer.

  1. Não medir sua evolução

Fracasso e feedback: essenciais para começar a estudar para concursos

Ter feedback é fundamental em quase tudo o que fazemos.

Namorados conversam entre si sobre a relação, atletas tiram suas medidas e avaliam seus tempos de prova, investidores verificam o desempenho de seus ativos…

Mas por incrível que pareça, o que não faltam são pessoas que não fazem verificações periódicas da própria evolução em concursos, seja por medo de se decepcionarem, seja por acharem que é “perda de tempo”.

E qual o resultado?

Muitos acabam sendo reprovados porque não estavam preparados para o nível das questões, ou mesmo porque não conseguem responder toda a prova no tempo permitido.

Evite surpresas desagradáveis na hora da prova.

Responda simulados e provas anteriores com a frequência mínima de um mês (recomendo aos meus alunos do UPC que façam quinzenalmente) e avalie seriamente seu desempenho em cada matéria e no todo – você pode encontrar estas provas facilmente em sites de questões ou provas, como o famoso PCI Concursos.

Depois disso, estabeleça os próximos passos com base no feedback colhido.

Com prática, feedback e flexibilidade, seu nível de preparação será elevado de maneira sensível e constante, e essa melhora refletirá na sua confiança e motivação diárias.

Considerações Finais

Se você chegou até aqui, meus parabéns!

Isso mostra que você entendeu a importância de investir no aprimoramento do seu estudo e preparação.

Meu objetivo com este guia não foi, obviamente, esgotar o tema, mas somente lançar as bases para um projeto de preparação sólido e orientado para excelentes resultados.

Consegui te ajudar? Seria ótimo ouvir sua opinião.

Deixe um comentário abaixo.

Nos vemos logo!

Abraços,

Rafael Rosa.

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